E agora, mais nada
aqui, o sol não toca o chão
Só há paredes em declínio
Aqui, só concreto e solidão
E então, faltam verdades
não há mais sim, não há mais não
As gentilezas aqui não respiram
Aqui, a poeira é redenção
E logo, a dor tem cheiro forte
Logo sobe a fumaça, a degradação
as pernas voam nos degraus da fé
aqui, a fé bate o rosto no portão
E depois, tijolo e lágrima -
um só lamento à contradição
fé e verdade, sol e dor
tudo vira cimento, tudo vira canção.
*Intervenção direta do texto Égide, do San (http://www.colapsos.blogspot.com).
O "Lúcia", eu continuo depois.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
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3 comentários:
"aqui a fé bate o rosto no portão"...
que texto bom, gostoso de ler!
ah, muito legal encontrar esse cantinho, mila!
=*
ah, não!
quero ler logo o resto do lúciaaaa!
tem recado pra vc no Agridoce
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