De leve, sobe. E, se pesa,
finca pé no que se sente
Se em profundo sonho, acorde:
o som se versa e parte do ventre
Se menor a dor se mostra,
maior é o valor do estribilho
O bom filho à casa torna
pra em paz repousar.
Por que será que o som tem cor?
Na tentativa de esculpir o ar,
mirar o chão com a intenção de errar.
Voa quem pode e não deve;
o tempo impulsiona o verbo.
Quem não teme a queda consegue
sentir o calor do sol mais perto
Pra levantar voo, um detalhe:
Palavra pesa o pé do covarde
O dom de subir vem da mente
de quem se arriscar,
E o som vai curar de vez a dor.
Na tentativa de esculpir o ar,
mirar o chão com a intenção de errar.
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Letrinha nova e tal. Já tá musicada.
terça-feira, 30 de março de 2010
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